Não tenho nada edificante pra falar. Na verdade nem quero hoje. Hoje vou falar do Roberto Carlos.
Semana passada baixei um cd dele, o acústico, que logo que saiu eu quis comprar mas custava justamente o que eu ganhava por mês (se não gastasse nada!). Então, seis anos depois eu baixei da internet e pus pra tocar no meu carro.
Impresssionante, antes de qualquer coisa, que esse disco tem um som completamente diferente dos "especiais de fim de ano da globo" (que, vamos combinar...); mas, mais que isso, nunca tinha parado pra reparar, até porque não escuto muito, a quantidade de músicas que esse cara tem que falam de carro. É um tal de "meu calhambeque, bi bi"; "parei na contramão"; "entre no meu carro na estrada de Santos"; "por isso corro demais"... Fiquei embasbacada.
E as músicas são bem divertidas, dá vontade de cantar e, tomando um pouco da mania dele, boas demais pra se ouvir dirigindo. Ele vai falando de carro pra cá, conquistazinha pra lá, aquela coisa toda... Parece que de repente eu me torno uma super speed racer arrasadora de corações (quanta bestagem...).
Acabei ganhando intimidade com a arte de volante dele, comecei a chamá-lo de Bob Charles e joguei pro racional, claro. Fui ouvindo aquilo, afundando o pé na acelerador, cantando mais alto - 70 km/h - mais alto - 80 - e mais e mais alto - 90 - até que acabei por constatar para minha vida que Roberto Carlos, além de besta, é automobilístico.
Recomendo: Calhambeque - Roberto Carlos.
[Advertência: os textos sobre música, cinema, teatro, exposições, livros e afins não possuem pretenções críticas. Acho as críticas sobre isso uma palhaçada.]
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3 comentários:
kkkk! Eu tenho um blog sobre crítica teatral, Rosana.
Sim, eu faço palhaçada lá.
Aliás, acho que vou roubar seu comentário pro meu próximo post. Que vai se chamar "Eu não sou cachorro, não" Ah, peraí, esse é de outro ídolo! Tenho duas conclusões: a primeira é que Robert Carl será nosso Rei, mesmo que nossos amigos com gosto musical mais acentuado (leia-se Túlio) sintam-se envergonhados por isso. Porque as letras são boas sim, porque ele foi feito para a estrada e a gente vive naquele teu carro (e eu sei que você vai morrer de saudades disso quando eu tirar carteira, viu?), segundo porque somos dois palhaços que adoram se perguntar qual é a perna pilar e qual ele fica balançando. Vide Isabela. Sempre pergunta. Pode ver.
A segunda, é que se você continuar acelerando esse tanto por aí eu vou te denunciar pra Ana. Ou chamar aquele amigo da Carol para ter uma conversa automobilistica com você. Duvido que King Bob seja mais agradável, han?
Olho na estrada, Preta. Que se tu num passa o pito, nós num pita. Seja lá o que isso quer dizer.
Bob Charles é bom,Magal é Kitty,mas só Beto Barbosa é Rei!!!
uahuahuahuahuahu
Acho que essas músicas antigas evocam na gente uma nostalgia que não deveriamos sentir.Não vivi os anos 60,mas se ouvir "calhambeque" aposto que vou sentir saudade da "Jovem Guarda" e do "Almoço com as Estrelas!"
Também sou dda teoria de que músicas nos possuem,ou como me disse outra aí...nos TRAGAM!E é aí que está o problema. No seu caso,multas...no meu,torcicolo(depois te conto do show do Marilyn Manson...)
huahuauhahau
Se cuida e ve se não "corre demais" (nem "sofre demais")
Beijíssimos!
Isabela Taylor
P.S.:Críticos de arte tem a melhor vida do mundo!Passam o dia embebidos em conhecimentos e produtos artísticos e podem falar o que bem entenderem sobre os mesmos!...e ainda ganham pra isso!!!
meu professor de história fez uma piada super engraçada sobre Roberto Carlos ontem.
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